O Revista do Cinema Brasileiro Futebol Clube

Tota Paiva
Julia Lemmertz e Luciano Vidigal falam sobre a combinação futebol e audiovisual
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Marcelle Braga · Rio de Janeiro, RJ
17/6/2011 · 6 · 0
 

Se o cinema é uma paixão nacional, o que não dizer do futebol? E esta mistura, no que poderia dar? Não se trata apenas de levar as câmeras para o campo, nem a bola para a grande tela. Mas de um encontro de duas verdadeiras potências, que se atravessaram diante dos olhares atentos dos brasileiros à espera do gol. Assim, o Revista do Cinema Brasileiro deste sábado, dia 18, invade o gramado para dar o primeiro toque de um jogo que não tem mais fim.

Um ótimo exemplo de que futebol e cinema dialogam muito bem é o Cinefoot. O festival surgiu para escalar os melhores filmes sobre o gênero produzidos aqui e no exterior. A equipe de reportagem do programa confere os bastidores da mostra e conversa com Antônio Leal, organizador do festival, mais um brasileiro “cinéfilo†e torcedor, que se emociona ao falar do surgimento de um número cada vez maior de longas-metragens que trazem o futebol como pano de fundo.

Sábado também será dia de assistir a uma reportagem sobre Gringo, de Darko Bajic e Renato Martins. O filme conta a trajetória de um dos maiores ídolos do Flamengo, o sérvio Dejan Petkovic, o carismático Pet. Especialista em cobranças de faltas, escanteios, lançamentos, passes e chutes precisos, ele conquistou o coração da maior torcida do país.

No estúdio, Júlia Lemmertz conversa com Luciano Vidigal, ator de teatro do grupo Nós do Morro, que vêm se destacando no cinema através de filmes como Proibido Proibir e Cidade dos Homens. Atualmente, tem se dedicado também à direção, com um curta em 5x Favela, Agora por Nós Mesmos e o documentário Copa Vidigal, sobre o campeonato de futebol da comunidade onde vive, com o qual ganhou o prêmio de melhor filme no Festival Cinefoot.

Esta edição traz ainda o diretor Diogo Dahl, que prova a íntima relação entre o cinema e futebol através de seus documentários sobre o Flamengo, o Botafogo e um recém-produzido sobre o Estádio Mário Filho. Diogo fala de seus filmes com a mesma habilidade em que as câmeras do Canal 100 registravam os movimentos dos craques diante de uma bola.

O programa mostra também que não são apenas os ídolos dos gramados que despertam interesse nos diretores. O jornalista Mario Filho, que nomeia o estádio do Maracanã, é considerado um dos maiores cronistas de futebol e é referência até hoje. O irmão de Nelson Rodrigues se inspirava no vocabulário dos torcedores, popularizando expressões e agora virou filme. O trabalho do cronista foi eternizado em Mario Filho – O Criador das Multidões, de Oscar Maron.

O Revista do Cinema Brasileiro vai ao ar sábado, às 20h30, com reprise na terça, à 1h.

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