Assim como a feia lagarta ? a origem da espl?ndida borboleta, este globo ? o embri?o de um novo para?so e de uma nova Terra, cuja beleza mais singela exceder? infinitamente sua imagina??o mortal. E quando voc? vir o magn?fico resultado daquilo que lhe parece t?o b?sico agora, como desprezar? sua presun??o cega, que acusou a Onisci?ncia por n?o ter feito a natureza perecer em sua inf?ncia.
Deus ? o deus da justi?a e da miseric?rdia; ent?o, certamente, todo pesar que ele inflige a suas criaturas, sejam elas humanas ou animais, racionais ou irracionais, todo sofrimento da nossa natureza infeliz, ? apenas uma semente daquela colheita divina que ser? colhida quando o Pecado, tendo usado sua ?ltima gota de veneno, a Morte, tendo lan?ado sua seta final, ambas perecerem na pira de um universo em chamas e deixarem suas antigas v?timas para um eterno imp?rio de alegria e gl?ria.
Emily Bront?
11 de agosto de 1842
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