O silêncio do dia foi quebrado pelas peripécias das nuvens advindas do além-mar,
O esplendor do Sol onipotente foi sendo manchado mansamente pelo degrade de cinzas,
A vida pelas ruas e becos da cidade foi substituída pela melancolia dos passos avulsos,
As portas e janelas foram silenciadas ao ouvir o primeiro esbravejar do céu.
O cristalino céu adoeceu sem dó e paradeiro a cidade do baile de máscaras,
Sem o Sol e a profundidade do mundo acolá, a água veio fazendo mímica para despencar nas nossas caras e casas.
Sem a ajuda da Lua transformista as gotículas de água incessante vieram em forma de exército fazer a noite imperar.
Vá trovão ardis e faça o som de sua chegada ressoar por toda a ilha,
Vá trovão maligno e faça sua artilharia metralhar água por toda a cidade antes iluminada,
Faça a fantasia do teatro nababesco diluir ao atacar de sua infantaria,
Manche a esperança pintada nas caras e casas da vila que um dia quis virar metrópole.
Sejamos todos água, raio ou trovão, jamais animais expostos ao Sol como alimento para os abutres.
Felicidades Caros Amigos,
O tempo não tem a força de nos calar, mas nos isola na Ilha da Fantasia!
"Felicidades Caros Amigos,
O tempo não tem a força de nos calar, mas nos isola na Ilha da Fantasia!"
muito bom esse final!!
abraços, bob.
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