Fiz esta cronologia no momento de pesquisa para o documentário Paralamas em Close-Up, dirigido por Andrucha Waddington, Breno Silveira e Cláudio Torres. A idéia inicial era trazer as biografias dos músicos misturadas com notÃcias sobre as transformações históricas pelas quais o Brasil e o mundo passavam em momentos importantes para a formação da banda. O particular e o geral teriam a mesma importância. O documentário acabou indo por um caminho bem diferente... Mas arrumando meu computador descobri este arquivo, que achei bem curioso e quis compartilhar com todo mundo aqui no Overmundo. Acho que é uma boa leitura para a primeira semana do ano. Mostra como tempo passa rápido e turbulentamente... Os fatos escolhidos para entrar na cronologia foram aqueles mais fáceis de virarem imagens (de TV ou de jornais ou revistas) para o documentário. Tudo é bem telegráfico, totalmente rascunho. Termina em 1997, pois o documentário foi produzido naquele ano.
Alô, Hermano!
Antes do programa (Atitude.com) quando fui informado do tema Produção Colaborativa, nas primeiras pesquisas vi o nome do Overmundo nas páginas e dei uma entrada rápida. Agora sim, adentrei o espaço e por aqui navegarei com freqüência por diante.
E logo me deparei com esse post e, como assisti e gravei o documentário, resolvi escrever. À primeira vista, é facinante, pois engloba um universo que acompanho desde cedo; mais adiante, vê-se que não foi fácil fazê-lo; um pouco mais a frente pensamos "muita imagem (ou idéia) deve ter ficado pra tás no decorrer do material" devido ao prazo, ou outro motivo qualquer como não deixar que se tornasse um longa. Lendo sua cronologia, entendo que era pra abranger muito mais coisa do que nele está - e que o tornaria mais espetacular do que já é.
O momento em que foi feito, foi propÃcio, a era do sertanejo, axé, estava dominado tudo no paÃs. Eu vi Herbert por aqueles anos aqui em Volta Redona dizer que "a década de 90 pro rock, deixou três grandes músicas: 'Manguetown', 'D2 mas mantenha o respeito' e essa que a gente vai tocar agora..." e veio "Eu quero ver o oco!" (Não preciso dizer que a casa veio abaixo). Mas que mesmo naquela década, Os Paralamas se mantinham no páreo, com média de shows e vendagens satisfatórias, acima de qualquer banda de rock brasileira. Ratificado pelo livro dos Titãs, "A vida até parece uma festa", que sempre tratava o trio como os amigos-rivais. Seja pelo sucesso na Argentina, pelo "vamo bater lata" estourado enquanto os Titãs viam sua platéia de transformar numa gang de machos raivosos (por "Tudo ao mesmo tempo agora" e "Titanomaquia"), por anunciarem no Olympia que gravariam um Acústico na frente dos paulistas... Mostrava a força e habilidade dos Paralamas para digerir qualquer nova onda que assolasse o Brasil.
Enfim, mesmo com os senões, o documento é magnÃfico. Sempre nas sessões que fazemos de vÃdeo e ele rola - seja até em churrasco, aniversário - todos ficam paralisados de frente pra tv até o último crédito sumir da tela, com o gosto de quero mais...
Grande abraço! E foi um prazer conhecê-lo pessoalmente.
Figurótico
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