Durante dois dias Rio Branco, transpôs a barreira de capital do Acre, para capital do rock. Músicos, jornalistas e produtores culturais discutiram a tão falada cena musical do independente.
O Festival em sua II edição colocou o Acre, definitivamente como pólo da música autoral.
“ O sucesso do evento transforma, sem dúvida, o Varadouro no principal festival independente do Norte e em nova referência para o restante do paÃs, ao lado do Abril Pro Rock (Recife), Porão do Rock (BrasÃlia), Noise & Bananada (Goiânia) e Calango (Cuaibá), entre outros.â€
Fernando Rosa, Site SenhorF
“É a segunda edição do evento que cresceu muito em relação ao ano passado: duas noites, dezesseis bandas (entre as locais e as egressas de outros Estados) e uma organização invejável, com total apoio do Poder Público local.â€
Humberto Finatti, Site Dynamite
“O Varadouro é um festival jovem mas que já nasceu pensando grande: dois palcos, estrutura profi, a disposição de trazer bandas de todos os recantos brasileiros e a sabedoria de colocar produtores e jornalistas relevantes não só pra cobrir, mas também pra trocar uma idéia, tomar uma ceva, absorver e desovar informação.
“O intercâmbio de boas idéias qualifica as cenas locais tanto quanto bons shows.â€
Gustavo Mini, vocalista da Banda Walverdes
“Debates discutiram o modus-operandi da cena indie nacional fora do eixo. Como fazer festivais, como lançar discos, mp3, fazer festas, agir local e pensar global na hora de bombar sua própria cena, como integrar as cenas indies do Norte (Rondônia tinha três representantes), como integrar as cenas do Norte com as outras cenas. “
Lúcio Ribeiro, portal IG POPLOAD
Mas se você acha que é um tanto de opinião especializada demais pro seu gosto, vamos à opinião de quem não é tão especializado assim, de quem vai ao Festival pra ouvir boa música e contribuir para que as nossas bandas acreanas possam mostrar o seu trabalho e assim tentar se inserir na cena nacional da música autoral independente: eu.
Pretensão? Não. Melhor que citar a opinião dos outros, é dar a cara a tapa e dizer o que pensa.
O Festival, para a organização começou bem antes. Organizar a estrutura do evento, a logÃstica, a divulgação é trabalho que não acaba mais. Preparação é coisa séria.
O dinheiro investido pelo poder público foi de fundamental importância para viabilizar as passagens, hospedagem e alimentação das 72 pessoas que vieram para tocar, debater e fazer a cobertura jornalÃstica do festival, mas o festival não aconteceria só com isso. As pessoas que acreditam em uma revolução de pensamento, por meio da cultura disponibilizaram sua força de trabalho e seu empenho para que o festival fosse possÃvel. Um verdadeiro adjunto colaborativo.
Nos corredores do hotel, jornalistas embasbacados com um Acre que não conheciam, com uma estrutura que não pensavam encontrar. No pós-show, músicos surpresos com um público participativo e integrado. Nos debates, produtores e poder público afinados ao que deve ser feito para proporcionar condições reais de fortalecimento de um cenário de música autoral independente e seu entorno. E é ai, no entorno, que posso falar com mais propriedade.
O Varadouro firmou a difusão musical, proporcionada pela “mundializada†e “amazonizada†programação da rádio Aldeia FM, junto com a distribuição de singles das bandas independentes,
ney hugo da banda macaco bong (MT) voltou do acre com uma disposição incomum. afirmou, sem vacilar, que o estado do acre é modelo de organização. parabéns pra esse povo da floresta. parabéns mesmo. o brasil é muito maior que os ditos "centros dominantes". a periferia pede passagem. acre mato grosso rondônia pará amapá roraima amazônia...que beleza!
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 27/10/2006 17:37Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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