Igreja do Bom Jesus dos Perdões

A Igreja do Senhor Bom Jesus dos Perdões é uma construção histórica de grande valor arquitetônico e cultural para a cidade. Em estilo colonial, possui paredes grossas de cerca de 1 metro de espessura em alguns trechos.
Foi a primeira edificação da cidade, construída em 1838-1839. Não é muito adornada, mas possui algumas imagens, dentre elas a do Bom Jesus dos Perdões e de Nossa Senhora das Neves. O altar tem o formato de uma canoa e um peixe a frente.

Um pouco de história...
O ano oficial do descobrimento é de 1545, na região onde hoje é o Superagui, apesar de haver conflitos históricos que levam a pensar que foi em 1549, devido a descrições na obra de Hans Staden. Enfim, a região já era habitada há alguns séculos quando desponta uma vila organizada aos pés do Morro do Quitumbê, que foi construída ao redor da capela.
Na época toda a região era um grande apanhado de terras de coronéis proprietários de escravos e pequenas comunidades, a vila surgiria como uma possibilidade de trocas comerciais, visto que Paranaguá estava mais distante. Vinte anos após a fundação, a vila chegou a ter quase 4000 habitantes, cerca de metade do que era Curitiba na época, já no início do século 20 chegou a ter 12000.

Proximidades... pra não passar em branco
*Em frente a Igreja, há a Praça Padre Mário, em homenagem ao Padre que foi condecorado com o Título de Cidadão Honorário na década de 80. A praça possui um busto dele. É a primeira da cidade.

*O Salão Paroquial está a 150 metros, local tradicional de eventos culturais da cidade.

*O Paço Municipal à cerca de 200 metros.

* O Relógio Solar é uma das construções que mais intrigam os Guaraqueçabanos. Fica a 100 metros da Igreja, foi construído em meados do Séc. XX na gestão do prefeito Gabriel Ramos da Silva, que diziam as más linguas, prometeu dar um relógio a todos os moradores. Dito e feito, este sim é político que cumpre suas metas, o problema é que ninguém sabe ver as horas no referido relógio, eu mesmo confesso que já tentei várias vezes.

Colaborações históricas: José Carlos Muniz