colaborações recentes
Acordo recordando imediatamente do ontem.
Levanto sozinho.
No desenrolar do tempo vaporizado que vivo, o primeiro da manhã, percebo que estou num sozinho dentro de mim mesmo. Me meto enfurnado, confiscado numa massa cerebral que às vezes desconheço. E faço tudo que faço automaticamente.
Um gosto desgostoso na boca, um sabor de sufoco engolido me faz sentar à cadeira...
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Sacudo dos ombros um pó que se acumulou. Com as costas das mãos, derrapo sobre o pano suave que visto num movimento rápido e contido. Limpo o terreno, volto a caminhar. Pela rua o movimento me engole. A cidade. Feia, faz mal, enjôa, dói. A cidade dói em mim. Antes não. Hoje sim. Mas não desisto de seguir. Caminho para a frente e sigo meu destino. Onde ia mesmo? Ah, sim ao...
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Abro os olhos, depois de dormir horas…lentamente as coisas concretas vêm até mim. Enxergo o desgosto da boca, antes de tudo. O amargo da hora em que movimento a lÃngua, para reaprender a sentir os gostos. Os dentes se tocam, um no outro. Jogo a cabeça para trás, fecho os olhos e penso numa música. Acordo. É depois que eu grito.
No banheiro me reconheço em frente ao espelho:...
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