a máquina grita com vigor... refrões atordoantes noite adentro... tritura, destrói, derrete... febre... venho até aqui pra susussurrar no seu ouvido... sem tempo, sem noção, apenas um corpo tomado pela insanidade do coletivo... sopro as velas sem nenhum pedido em mente... não há vislumbre... o conforto é a duração de um bocejo... misturando tudo, indo de ladeira abaixo com gosto de gás, veloz, cego e iracundo... a menina tomada pelo delÃrio da fome e do cansaço quebra a ânfora de cristal repleta de suco e a poça espalha-se lentamente no mármore negro... findo mais um dia... esvazio o copo... rir com boca cheia... rumino montanhas, arroto ruÃnas... levante e vá... nunca ouça conselhos... nunca durma... desvio e esqueço... ligo as antenas rumo ao limbo... contemplo o eterno sucumbir do mundo... separo as peças, abro a janela e sin to a brisa da manhã acariciando o rosto, pulo a janela, olho pra trás, percebo que nunca deveria ter saÃdo... alugo dores... arranco os pregos da parede e guardo no bolso até o fim dos tempos...
Oi, furia,
Vi que você classificou sua colaboração como 'texto-literatura', mas, quando clico no arquivo, aparece uma foto.
Seria o caso de mudar a classificação do que você postou? Enquanto estiver na fila de edição dá tempo.
abs!
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