Zine Elefante Bu #47

Capa da edição #47 do zine Elefante Bu
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Elefante Bu · Brasília, DF
8/4/2010 · 1 · 0
 

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SKAPOLCA PARA FRENTE

Com essa organização, conseguimos atrair investidores para a banda, que foi de um selo bacana de uma grande empresa multinacional, que bancou o nosso disco, o lançamento e tem dado um bom suporte em alguns aspectos. Com essa organização, fomos capaz de mostrar a uma grande empresa que somos capazes de crescer. A gente tem um conceito, ideias e não somos um bando de garotos tocando em garagem que não sabe o que está fazendo. Então, quando se vê algo assim, fica mais seguro trabalhar com uma galera que tem força de vontade, sabe o que está fazendo e que não é boba.

O TENEBROSO PORÃO DA CRÃTICA CULTURAL

A opinião de Luciano Branco vai de encontro com a de muitos artistas. Sérgio Britto, dos Titãs, também não aliviou. “Acho que os jornalistas fazem uma matéria sobre discos com uma ideia pré-concebida: sobre o que eles acham da pessoa e do trabalho dessa pessoa. Eles deixam de se concentrar na obra em si e perdem muito do poder analítico que se poderia ter. Acho que há muita interferência aliâ€, analisou para depois disparar certeiro: “Acho que, em geral, a crítica musical do Brasil é muito ruimâ€.

HARD ROCK FEMININO AO RESGATE

Devo dizer que todo esse trabalho marqueteiro e dos paparazzis fez alguma justiça: a música das Runaways tem muita qualidade. Joan Jett, Lita Ford, Cherie Currie, Jackie Fox e Sandy West tinham uma química musical e tanto. O hit Cherry Bomb é bom pra caramba. Tem energia, espírito libertário, letra fácil, um refrão grudento, um solo breve e certeiro, e guitarras com velocidade e peso perfeitos para um hard rock bem tocado. Não se pode esquecer que Cherie Currie era uma frontwoman excepcional: voz feminina adequada para o metal (muito mais interessante e melhor do que o berreiro de Joan Jett), agressividade e sensualidade na medida certa. Uma grande presença,em resumo. E ela tinha apenas 16anos na época.

A VELHA HOLLYWOOD ENCONTRA A NOVA

O marco zero, de acordo com Peter Biskind, foi o filme Bonnie e Clyde, produzido por Warren Beatty, que tambématuou no papel de Clyde. Reza a lenda que, em 1967,que ele precisou se ajoelhar aos pés de Jack Warner para conseguir o financiamento. A produção foi marcada por uma estreia mal-feita, seguida por guerra entre críticos, sucesso na Europa e uma reestreia em solo estadunidense para, enfim, tornar-se um marco tão importante quanto Easy Ryder.

QUEM SOU EU?

Em uma das passagens do livro, Alice conheceu uma lagarta que perguntou: “Quem é você?â€, e ela respondeu: “Eu... mal sei senhor, Sir, neste exato momento... pelo menos sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que já passei por várias mudanças desde entãoâ€. Mais adiante, a lagarta pergunta de que tamanho Alice gostaria ser. Ela responde: “Não faço questão de um tamanho certo. Só não gosto de ficar mudando toda horaâ€. Essas questões continuam pertinentes quando Alice está crescida, na visão de Tim Burton.

ERA MITOLOGIA GREGA?

Percy Jackson é a tentativa mal-sucedida do diretor Chris Columbus em criar uma franquia infanto-juvenil capaz de substituir Harry Potter. Nem comparo o filme com a mitologia grega, porque seria
dar murro em ponta de faca. Então é melhor ver a produção em si. Ela funciona? Oras, se comparada com outras obras similares, ela perde e feio para a franquia de Harry Potter, é inferior a Nárnia – o primeiro filme é bobinho, mesmo assim Percy Jackson não consegue chegar perto.

ESTAÇÃO SURPRESA

É realmente assombrador ver aquelas carinhas
sérias e aquele olhar malévolo que surgem para nos causar certo desconforto e torna-se mais cansativo ainda quando uma família feliz começa a se desintegrar por conta do novo integrante. Afinal, quem nunca viu isso em outras produções como O Anjo Malvado ou A Profecia?

*Para visualizar a edição sem a necessidade de download AQUI

Sobre a obra

A edição de abril do fanzine Elefante bu apostas suas fichas na Sobrado 112, banda carioca e grata revelação do cenário independente nacional. Há também uma crítica a crítica cultural do país.

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informações

Autoria
Djenane Arraes
Ficha técnica
Textos: Djenane Arraes, Rúbia Cunha e Rita Maria Félix da Silva
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