Estamos enfrentando uma guerra visual entre o pudor e o promÃscuo. O valor do nu artÃstico já não é tão válido na Publicidade brasileira.
As propagandas tem sido apelativas, explorando a imagem de corpos nus ou semi nus. Para quê existe a necessidade de colocar dois corpos sob um lençol, sugerindo uma cena de sexo entre determinado casal para evidenciar tal marca?
Por quê não colocar uma foto tri-dimensional da fibra utilizada na constituição desse lençol ou algo que demonstre a caracterÃstica verdadeira do produto, tal como tecnologia, durabilidade, entre outros?
Existe um estÃmulo sensorial exacerbado nas propagandas. Tomando como exemplo diversas campanhas realizadas na Ãsia, especificamente na Ãndia, onde existe um mito de ser este paÃs extremamente conservador e machista, onde nós os ocidentais acreditamos que a mulher não é valorizada e respeitada, prova-se que isto é um grande equÃvoco. Simplesmente pelo fato da imagem do corpo feminino não ser explorada como no ocidente, principalmente no Brasil, onde vivemos uma espécie de carnaval 365 dias ao ano.
Na india, o corpo feminino merece valor e respeito. As crianças indianas são tratadas como crianças. Aqui no Brasil, as crianças são desde cedo atacadas por um bombardeio de informações e de exigêncais completamente descabidas às suas faixas etárias.
As meninas brasileiras devem se vestir como mulheres maduras e os produtos para estas meninas são oferecidos muitas vezes por adultos. A Sandalinha da Eliane por exemplo, é vendida por ela prórpia, mulher feita, casada e não por crianças. Isto não estimula o lado infantil, lúdico e é possÃvel que cause uma série de problemas ortopédicos (crianças não devem usar salto).
David Olgivy, um dos maiores Publicitários do mundo disse em seu livro “Confissões de um Publicitário†que um profissional da área jamais deve anunciar um produto ou serviço que não gosta ou acredita de coração.
Onde está a ética por parte dos fabricantes e por parte da empresas publicitárias ue oferecem produtos desapropriados e ou desapropriadamente ao público alvo?
Deixando de lado os produtos, que não são o cerne da questão, fica aqui para discussão este contraste cultural entre América Latina tão caliente e o mundo asiático, sempre mais conservador e espiritualista.
http://drigofonseca.wordpress.com/
Na TV a banalidade é geral, e ainda há quem seja contra uma TV estatal
Jornalista81 · BrasÃlia, DF 27/10/2007 19:24
Esse lance de TV estatal é bom, mas não pode ser tendencioso. Acho que com a TV digital teremos melhores opções, pois surgirão "canais alternativos", apesar de toda a avalanche de comércio que iremos sofrer.
Existem redes de TV estatais com excelente programação. É o caso por exemplo da Rede Minas, que exibe desde curta-metragens até clipes de heavy metal, sem discriminação, desde que o espaço para o conhecimento seja preservado. Gosto muito dos programas Alto-faltante, Cine Magazine, Rede MÃdia, Curta Minas e Agenda.
Fica aà a dica. Eles retransmitem o sinal para outros estados tb.
http://www.redeminas.mg.gov.br
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