Achei curioso constatar que Natal terá, como cidade-sede, o segundo maior aporte dos investimentos em jogo. Ficando à frente de São Paulo e Belo Horizonte, quase empatados no terceiro lugar. Dos R$4.62 bilhões destinado para estádios, parque hoteleiro, reurbanização, seguraça entre outros, estruturar Cidade das Dunas demandou investimento de um bilhão e meio, tendo o menor PIB entre as sedes, empatado com Cuibá. Uma capital do nordeste, sem tradição de clubes no futebol de elite, terá estratégia para manter esta estrutura cara?. O valor é o dobro do que Recife (R$799 milhões) vai receber, sendo que a capital de Pernambuco está sempre no topo do ranking das cidades mais violentas do Brasil. Custo com energia é um dos gastos mais altos do montante. As Operações de Redundância Elétrica também afetará Manaus, segundo fonte. Energia emprestada à custo altÃssimo para se ter um plano B e nada sair do roteiro. Investimento alto também em embelezamento urbano. A Copa trará o saneamento para mostrar que o Brasil já é o Pais do Futuro. Vielas e becos agora passam a ter nome de rua, número, CEP, um vida postal. Remanejamento de aglomerados abrindo espaço para empreendimentos imobiliários. A contrução civil fica com uma das maiores fatias do investimento. Bom para quem constrói, ruim para quem ocupa.
Rio terá mais aportes
(Em R$ milhões):
Belo Horizonte 1.435,
Brasilia 1.219,
Cuiabá 1.212,
Curitiba 720,
Fortaleza 890,
Manaus 1.357,
Natal 1.499,
Porto alegre 724,
Recife 779,
Rio de Janeiro 1.973,
Salvador 1.263,
São Paulo 1.455,
(fonte: Ernst & Young e FGV)
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