Palestina Livre

As narrativas acerca da questão Palestina enquanto vítima do terrorismo israelense precisam noticiar verdadeiramente a resistência palestina ao ataques de Israel. Milhares de pessoas estiveram em conferências, debates, marcha e ações culturais promovidas durante o Fórum Social Mundial Palestina Livre.

Em busca da ampliação do repertório político, bem como o diálogo com os mais diferentes povos, abrimos a nossa casa (Casa Fora do Eixo Porto Alegre) para que entrevistas transmitidas ao vivo com mulheres palestinas, judias antio sionistas e outras lideranças de resistência pudessem ser realizadas.

A juventude, as mulheres e os movimentos vieram ao Brasil certos de que o Fórum, além de ser um espaço de reflexão e diálogos também pudesse contribuir para a resistência organizada. O Fórum por sua vez, sofreu diversas resistências e retaliações para que fosse realizado na capital gaúcha. Contudo, não se viu por aqui apatia e tampouco pessimismo com relação à volta dos palestinos às suas terras originais.

O que se viu, foram relatos de mulheres que perderam seus filhos e maridos. Foram relatos de quem já esteve em cárcere israelense. Foi o relato de quem é considerado terrorista, por defender sua cultura e o seu território.

Foi o Movimento Mães de Maio, prestando todo o seu apoio e se disponibilizando para atuar junto a outros movimentos e presisonar o Estado brasileiro, à colaborar politicamente para que crianças palestinas não sejam presas por atirar pedras em carros de Israel.

O que se vou por aqui, foi a doce juventude feminina e resistente, com seus véus pelas quentes ruas de Porto Alegre, evidenciando a necessidade de diálogo e união.

A resistência é uma afronta que deixa evidente os crimes do Estado de Israel, e nenhum o opressor gosta de afrontas. É também a única arma que os palestinos têm em suas mãos. Mais do que o nosso manifesto, as mulheres, homens e crianças que foram alijadas de suas terras, precisam contar com os nossos braços na luta contra o racismo e terrorismo.

E isso não será feito com a disputa do “quem publica primeiro�, mas com a união das mídias alternativas, trazendo a tona todas as questões que envolve a guerra na qual vive a Palestina.

Afinal, os grande noticiários jamais vão divulgar nenhum destes fatos, sem que a deturpação faça parte de suas reportagens. Façamos então a nossa parte.