Retrô Varadouro 2008

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Festival Varadouro · Rio Branco, AC
15/10/2008 · 56 · 0
 

Quase Lá

Na correria para os últimos detalhes desse site, assim como de todo o resto. Bandas, passagens, hospedagens, oficinas, palestras, instrumentos, cabos, palcos, tendas, luzes...

Postado por Comunicadouro

Oficinas Varaduro: Almanaque de Produção Cultural

Mesclando bons profissionais de várias áreas da produção, o I Almanaque de Produção acontece no mês de setembro, entre os dias 20 e 21/09, com inscrições gratuitas, mas limitadas. Bons nomes do mercado acreano e de outros estados brasileiros estarão reunidos para troca de experiências e vivências de trabalho. Segundo Thalyta França, responsável pela produção da oficina, o plano de mídia do evento prevê divulgação em veículos convencionais de comunicação (jornais, rádios e sites), além de ações estratégicas em escolas de segundo grau, para estimular a participação de estudantes.

Postado por Veriana Ribeiro

Entrando no Ar

Depois de muitos dias testando, mexendo, fuçando e até com uma reunião com o núcleo de comunicação para todos aprenderem como funciona o programa, entra no ar o Site Oficial do Festival Varadouro. Aqui você vai saber tudo o que rola durante o Festival Varadouro 2008. E mais, ainda vai poder ter notícias fresquinhas sobre as novidades da Semana Varadouro, que começa dia 20 com a realização do I Almanaque de Produção.

No site você pode ver a programação do evento, dar uma olhada nas bandas que vão tocar ou nas oficinas e debates que serão realizados nesta quarta edição do festival. Se preferir, ainda pode ver o que rolou nos anos anteriores. E tudo com um visual lindíssimo, produzido pelo nosso desing-gestor-faz-tudo Janu Schwab e o programador Pedro Tiego.

Postado por Comunicadouro


Caminhos Cruzados


Quem é fã de música sabe que toda banda tem uma história parecida: amigos se reúnem com a intenção de fazer um som, expor através da música e da poesia um ponto de vista em comum e, se der, fazer disso um trabalho. Os passos da Atajo, banda boliviana que se apresenta no Varadouro na sexta 26/09, percorrem um caminho parecido ao de tantas outras bandas que você conhece.
Em 1996, a banda iniciou suas atividades entre amigos, rabiscando e cantando umas coisas aqui e ali, e sentiu que a tal iniciativa coletiva tomou corpo um ano depois, quando fizeram a primeira apresentação em La Paz, cantando composições próprias, com forte temática social, num acústico que para eles foi o ponto marcante da carreira independente que já dura mais de vinte anos e tem cinco discos próprios, três coletivos, além de clipes e participações em trilhas de cinema.
Em 2008, juntamente com a banda peruana Bareto os atalhos trilhados pela banda boliviana se encontram com as picadas abertas pelo Festival Varadouro, reforçando a integração Brasil - Bolívia - Peru. Viva La Diversidad Integrada

Postado por Janu

Lançamento do IV Festival Varadouro
A Petrobrás, o Governo do Estado do Acre e o Catraia, Coletivo de Cultura lançam oficialmente, nesta terça-feira, 9, o IV Festival Varadouro. Para isso, vai acontecer uma coletiva de imprensa às 15 horas na sala de reuniões da Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer – SETUL, anexo ao Estádio Arena da Floresta. Também será lançado na coletiva o I Acre Motorcycles, evento realizado pela Federação Acreana de MotoCross que acontece simultaneamente ao Festival Varadouro.
Este ano o Varadouro está de cara nova: será uma semana inteira de palestras, mesas redondas e oficinas que encerram-se nos dias 26 e 27 com a apresentação das bandas independentes daqui, de outros estados e de dois países vizinhos - Peru e Bolívia.
Na coletiva estarão presentes o presidente da Fundação Elias Mansur, Daniel Zen, o secretário de Estado de Esporte, Turismo e Lazer, Cassiano Marques, o representante do Catraia, Coletivo de Cultura, Janu Schwab e um representante da Federação Acreana de MotoCross.

Postado por Dayana Soares

Abrindo Caminho Para Quem É de Casa

“Deve-se ficar claro que o grupo indígena não é uma bandaâ€, foi assim que me respondeu Francisco Pinhanta, um dos líderes do povo Ashaninka do Rio Amônia, ao ser perguntado sobre a apresentação dos índios no Festival Varadouro, que é uma das novidades dessa quarta edição do evento.
Com o propósito de promover um intercâmbio com a cultura indígena, através de cantorias, batidas de tambor e som de flautas, foi escolhido um grupo na aldeia, que se dispôs a fazer a apresentação em nome do povo. Pinhanta explica que não há um grupo certo, pois tudo é decidido entre eles quando surge algum convite.
A apresentação abre o segundo dia do Festival (27/09), com a realização da pajelança, um dos rituais que o povo Ashaninka possui. Por ser um ritual muito longo, os indígenas vão fazer apenas uma demonstração. “É algo espiritual, com cantorias, pouco barulho, para que possamos meditar e ficar concentração†apresenta o líder indígena.
Com o número de participantes ainda incerto, Pinhanta apenas adianta que provavelmente a apresentação será mista. “Na aldeia, há participação de todos: mulheres homens e crianças. Mas para apresentações fora, vão apenas os adultos. Por uma questão de cuidado mesmo, para não tirarmos as crianças de láâ€.

Postado por Jeronymo Artur

Contos e Cantigas de Cordel No Palco

Talvez você até não saiba, mas certamente já ouviu alguma música do grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado. Mesmo que nunca tenha ouvido esse nome, ou tenha certeza que não comprou um disco deles, mas se você já assistiu “Deus É Brasileiro†ou “Lisbela e o Prisioneiroâ€, então você já ouviu sim o Cordel, trilha sonora de dois dos filmes de maior sucesso do cinema nacional.
Misturando tradição musical do sertão - o toré indígena da tribo Xucuru, o samba de coco, o reisado, a embolada e a música dos cantadores - e a poesia popular de nomes como Chico Pedrosa, Manoel Filó, Manoel Chadu, Inácio da Catingueira e Zé da Luz, o Cordel do Fogo Encantado começou como um simples grupo teatral que percorria as pequenas cidades ao redor da capital do frevo.
Mais tarde, com a entrada dos dois percursionistas Rafa e Nego, o grupo mudou e passou de um grupo que faz apresentações de teatro para fazer espetáculos musicais. Com essa mudança eles ganharam notoriedade não só em Pernambuco, mas passo a passo no mundo todo.
A percussão ousada com a melodia do violão, somados a mistura de ritmos e beleza da poesia, surpreende o público por onde o Fogo Encantado passa. Agora o Cordel vai encantar no meio da Amazônia, na quarta edição do Festival Varadouro, subindo ao Palco Seringal Cachoeira no dia 27/09.

Postado por: Dayane Soares
*com colaboração de Denila Soares


Pata de Elefante

Daí, tchê! Tá embretado querendo saber quem diabos são esses tais de Pata de Elefante? Não te achicá que de vereda o blogão aqui explica, pois nós somos tudo paisano. O Pata de Elefante é uma banda do Rio Grande do Sul e faz um som instrumental que mescla vários estilos musicais: do Jazz ao Rock, do Psicodélico ao Blus.
A gauchada do Pata faz um som que pra muitos vai soar estranho - primeiro por ser instrumental, segundo por ser uma mistura a la pucha de tudo um pouco. Mas vale a pena de conhecer como pensam e agem os caras que fazem um tipo de som que por cá, Brasil, não tem muito achego.
Mesmo que tu não goste, paga a pena ver os caras ao vivo, afinal, os gaúchos vão abrir cancha de lá a cá, mais de 3 mil quilômetros de chão, pra embalar a trilha sonora do festival acreano e te fazer conhecer mais uma banda. Por aqui, vai que vai nesse videozinho do youtube naquele programa que o apresentador não deixa ninguém falar.
* as expressões em itálico têm seus significados registrados
Postado por: Janu Schwab


Mudança na Escalação

Já se aproximando da reta final dos preparativos para o Festival, as mudanças continuam acontecendo. Nesta segunda-feira foi lançado a programação musical, com as bandas que irão tocar nos dias 26 e 27 no palco montado na área de eventos da Arena da Floresta, mas hoje ela sofreu alterações.
Na escalação lançada no dia 08, a banda acreana Los Porongas apresentava-se no segundo dia de festival, antes do Cordel do Fogo Encantado “Nós queríamos que eles tocassem na sexta, para levar um número maior de gente ao primeiro dia, mas o Magrão [baixista do Los Porongas] não tinha conseguido liberação no trabalho†explica Karla Martins, produtora cultural e gestora do Catraia.
Mas a situação não é mais a mesma, a banda confirmou presença para o primeiro dia e troca de lugar com a Filomedusa, que vai para o segundo dia do festival. “Voltamos ao nosso plano inicial, o que nos deixa muito felizes†comenta a Karla. A nova escalação não está muito diferente, mas vamos colocar de novo, para que você não tenha dúvidas.
Sexta 26/09
TK7Dois1 (AC)
Boddah Di Ciro (TO)
Blush Azul (AC)
Marlton (AC)
La Pupuña (PA)
Yaconawas (AC)
Ecos Falsos (SP)
Survive (AC)
Pata de Elefante (RS)
Los Porongas (AC)
Atajo (Bolívia)
Sábado 27/09
Ashaninkas (Conj. Indígena – AC)
Hey, Hey, Hey (RO)
Silver Cry (AC)
Calango Smith (AC)
Cabocrioulo (AM)
Diego de Moraes e o Sindicato (GO)
Nicles (AC)
Linha Dura (MT)
Bareto (PERU)
Filomedusa (AC)
Cordel do Fogo Encantado (PE)

Postado por Comunicadouro

Inscrições Almanaque de Produção

As inscrições on-line do I Almanaque de Produção Cultural estão abertas. A partir de sexta, você também pode se inscrever na Biblioteca da Floresta, no Museu dos Autonomistas, na Fundação Elias Mansour, na Fundação Garibaldi Brasil e na FAAO.
Realizado durante todo um final de semana, o Almanaque vai promover rodas de debate e oficinas voltadas para a capacitação de quem trabalha ou pretende trabalhar com produção cultural, tudo ensinado por quem realmente entende do assunto, tanto profissionais do mercado acre, quanto de outros estados brasileiros.
O Almanaque de Produção é uma iniciativa do Catraia, pactuada nas Câmaras Temáticas do Sistema Municipal de Cultura e contemplado pelo Fundo Municipal de Cultura e é uma ótima oportunidade para ampliar conhecimento, trocar idéias com profissionais das variadas áreas da produção cultural.
Postado por Comunicadouro
Oficinas Varadouro: Jornalismo Cultural
Uma das oficinas gratuitas da Semana Varadouro de Cultura Independente é a Oficina de Jornalismo Cultural, voltada para jornalistas, estudantes de jornalismo, blogueiros e admiradores da boa letra e retórica, totalmente gratuita. Projeto contemplado pelo Fundo Municipal de Cultura, a oficina traz para Rio Branco o jornalismo Fábio Gomes.
Natural de Porto Alegre, Gomes já passou por importantes jornais da capital gaúcha, como Correio do Povo e Zero Hora, e assim como os conterrâneos do Pata de Elefante (que se apresenta no Varadouro na sexta 26), Fábio atravessa o nosso país-continente para conhecer o Acre e dividir conhecimento. A oficina acontece no SESC Centro para 30 (trinta) vagas e tem as inscrições gratuitas.

Postado por Comunicadouro

Bem Acordados

O nome da banda pode até significar “dormir tranqüiloâ€, como eles explicam, mas dormir não está no vocabulário dessa galerinha. Com uma penca de festivais nas costas, tendo se apresentado no IX Festival Casarão, VI Vaca Amarela, além do Grito Rock Cuiabá, a Boddah DiCiro é a primeira banda de Tocantins a participar do Festival Varadouro.
Não muito diferente de nós, a banda vem de um local onde domina o forro e axé, deixando pouco espaço para quem quer fazer música autoral e alternativa. Não que isso seja desculpa para ficar sentado, muito pelo contrário. Suas letras em inglês, suas guitarras distorcidas e suas músicas que cospem, cheiram e fedem aos grunges dos anos 90, os rapazes e moças que compõem os Boddahs estão vindo mostrar que nem tudo é o que parece lá por Palmas.
A Boddah DiCiro é a segunda banda a se apresentar na sexta-feira (26/09), logo depois da banda de Tarauacá, TK7dois1. Visita o site da banda.

Postado por Comunicadouro

Música + Teatro = Festival Varadouro

Teatro no Festival Varadouro? Isso mesmo, a equação está certíssima! Escrito e interpretado por José Paes Lira,o Lirinha (o poeta do Cordel do Fogo Encantado), “Mercadorias e Futuro†é um espetáculo dinâmico, cheio de poesia e improvisos, que mistura a tradição das feiras livres com a tecnologia da contemporaneidade e acontece na Semana Varadouro, dia 25 de setembro, quinta-feira, no Teatro Plácido de Castro - o Teatrão.

Parafernália

A peça conta a história de Lirovsky, um vendedor de livros que inventa uma parafernália de máquinas em volta de um carrinho. Esta invenção ajuda Liro a vender os livros. O trambolho dispara luzes, imagens, sons, cheio de recursos tecnológicos e faz disso, a trilha sonora do espetáculo. Além disso, “Mercadorias e Futuro†fala da dificuldade de unir a arte aos negócios. Como trabalhar com arte e ganhar dinheiro.
O personagem ocupa o palco como se estivesse numa feira livre, igual aos antigos que vendiam poesia metrificada penduradas em cordões, a literatura de cordel. Mas ele não é só um simples vendedor: é um comerciante de registros proféticos que coleciona poesias e tem o dom narrar e decifrar as mensagens que anunciam o futuro e ainda detém o direito divino de transformar tudo isso em mercadoria.
“Mercadorias e Futuro†é justamente o livro que o Lirovsky vende no palco. Lirinha lançou o livro mês passado e a narrativa conta a história do vendedor ambulante de registros proféticos que usa-se da verbalidade poética e da criatividade para vender seus produtos, um deles o próprio livro em questão.
Produzido pela atriz Leandra Leal - que também assina a co-direção -, o espetáculo faz parte do esforço de integrar os vários segmentos da cultura no Festival Varadouro e é uma legítima forma de intercâmbio.

Postado por Dayane Soares

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