parceria
20.07.07
Postado às 08:50:29 por rofrancaribeiro
Publicado
Parece existir uma perversa parceria entre o setor público e o setor privado visando prejudicar os passageiros da aviação civil, quando deveria ser exatamente o contrário. Atrasos de vôos, cancelamentos, falta de informações, atendimento precário e - no limite - as duas tragédias recentemente ocorridas em um intervalo de tempo inferior a 10 meses : a primeira delas envolvendo um avião da gol e um jatinho legacy, atpe hoje não esclarecida. A segunda foi a brutal colisão de um airbus da tam com um prédio da mesma companhia. Ambas resultaram na morte de centenas de pessoas e as investigações patinam e se arrastam , numa demonstração de total falta de respeito para com os familiares das vÃtimas e com a sociedade em geral. InadmissÃvel!
Ao setor público cabe investir na infra-estrutura aeroportuária e planejar as rotas das linhas aéreas. Conta com recursos próprios, oriundos das taxas de embarque cobradas dos passageiros e com dotações orçamentárias da união. Mas os recursos são sempre contingenciados e desviados para o pagamento de juros da dÃvida interna. Quando aplicados, beneficiam lojinhas e butiques no saguão, negligenciando os investimentos em segurança dos vôos. Um exemplo concreto desta contradição são os gastos no aeroporto de congonhas - talvez o mais problemático do paÃs - a reforma da pista só aconteceu quando ela se tornou inviável, e ainda não foi terminada. Falha fatal!
O setor privado - representado pelas companhias aéreas - só pensa no lucro a curto prazo e em sua maximização. Vôos superlotados, práticas de "overbooking" e outras atitudes gananciosas são comuns e corriqueiros, transformando as viagens - seja de negócios ou de turismo - em verdadeiras aventuras rumo ao desconhecdido. E, nesta estranha parceria, ficam empurrando - um para o outro - as responsabilidades pelos transtornos e tragédias cada vez mais frequentes. Cabe ao setor público tomar para si as rédeas do processo - trata-se de um serviço de utilidade pública - planejando, fiscalizando, investindo e coibindo os abusos hoje existentes. Antes de tudo, por uma questão de respeito à vida humana!!!
oi rofranca: Neste link, contém os 10 mandamentos do Overmundo.
Eis aqui o primeiro: 1. Levarás em conta a proposta original: O Overmundo é dedicado à s culturas de todo o Brasil ou produzidas por brasileiros pelo mundo afora, dando visibilidade sobretudo à quilo que não aparece na grande mÃdia e que precisa de espaço para circulação e debate (portanto: também não confundir o Overmundo com o seu blog pessoal, onde você pode dar sua opinião sobre o comportamento da sua tia ou assuntos do gênero...) O conceito é amplo e por isso mesmo já gerou diversas discussões interessantes sobre seu alcance. Levando isso em conta, a comunidade apela para o seu bom senso: temas que em nada se aproximam da proposta original aparecem de vez em quando, mas se a exceção se tornar regra é possÃvel que o site comece a se descaracterizar. O que seria ruim para todo mundo. Para que isso não aconteça, usaremos nosso poder (que certamente é antipático, portanto queremos usá-lo o menos possÃvel) de apagar conteúdos "nada-a-ver" e "sem-noção", não deixando que venham a ser votados ou publicados. Regras são necessárias para que a democracia funcione, e para que a coletividade aproveite ao máximo o site.
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