Simplesmente Barbie

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Thais Guimarães · Ribeirão Preto, SP
1/4/2007 · 13 · 2
 

Em 1936, foi cridada por Ruth Handler e o seu marido Eliot , a boneca que viria a ser um marco na história. Ruth que sempre via a sua filha Bárbara brincando com bonecas de papel que trocavam de roupa, teve a idéia de criar uma boneca que trocasse de roupa, usando a moda da época, como acontece até hoje. Criou-se então a barbie, diferente das bonecas da época, porque tinha feições de mulher adulta. Porém a sua idéia foi além, eles conseguiram criar um padrão de beleza que perdura nos dias atuais, hipnotizando crianças e mulheres.
Tornou-se não apenas uma boneca,virou uma marca, um padrão a ser seguido. A influência foi tanta que até a industrial cultural, usou como protagonista uma espécie de Barbie humana. Um exemplo seria o então, “Legalmente Loiraâ€, interpretado por Reese Witherspoon. A relação com a Barbie começa quando a atriz aparece em cenas usando a cor que identifica com a boneca, no caso, o rosa. Até porque, quase sempre alguém é chamada de Barbie por estar vestida de rosa, ou por ser loira isso prova que a Barbie cria uma linha de preocupação estética, beleza e cria um padrão de beleza e também influencia a sociedade a querer ser como a musa, pois ela é magra, bonita, inteligente e politicamente correta. O filme procura criticar o estereotipo de loira burra, fútil, patricinha e bela.
A Barbie marcou e continua a marcar gerações devido a personalidade que foi criada para ela e sua beleza. Todas querem parecer e ser como a Barbie.
A bonequinha loira gera uma nova conduta em crianças, adolescentes e mulheres, criou uma nova identidade social que é perceptível no mundo todo. A boneca encantou gerações passadas desde sua criação e encanta todas as gerações posteriores.
Consegue atrair todas as idades. Por mais que inventem novas bonecas, a marca “Barbie†consegue manter-se fixa no mercado, embora seja um objeto de luxo. As mais bonitas são as mais caras, chegam a custar um apartamento, por exemplo. Tem pessoas que possuem um grande acervo dessas pequenas preciosidades. É o poder que a mídia têm.

Gisele Guirra

Thais Guimarães

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Denis Porto Reno
 

E o pior, Thais e Gisele, é que a Barbie ganhou vida mesmo. Diversas mulheres sonham em encontrar um "Ken"ou um "Bob" (a Simone e a Ana Paula me ajudaram comos nomes). A estética da beleza é ser esticada com a Barbie, peituda (olha a crítica da Luiza aí, gente) e loira. Esquecem-se, porém, que boneca não pensa, e nem precisa pensar. Não sente emoções, nem tem sensibilidade para isso. Deve ser bom ver uma Barbie inteligente, culta e sensível. Mas isso é coisa rara, não é mesmo Michele?

Denis Porto Reno · Ribeirão Preto, SP 30/3/2007 21:49
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Helena Aragão
 

Recentemente houve um outro texto por aqui que também tratava da influência da Barbie na vida de meninas do Brasil. Vale a pena dar uma olhada para ver como os enfoques se complementam.

Helena Aragão · Rio de Janeiro, RJ 2/4/2007 14:45
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