Lúcio Xavier Curitiba, PR

Lúcio Xavier

sobre o colaborador

Existe uma imprecisão extrema quando se busca uma definição pessoal. O homem é por natureza um ser múltiplo... Ocupamos, impreterivelmente, uma série de posições sucessivas num espaço que é ele próprio um devir. Estamos sujeitos a incessantes transformações... Somos seres contraditórios, hesitantes, oscilantes e ainda podemos carregar percepções subjetivas imprimidas pelo acaso. Qualquer definição limitante, aqui, me traduziria numa fatualidade desprovida de sentido analítico e explicativo. Mas, ainda assim, a História é o campo a me lançar um olhar objetivo e, quem sabe, me aproximar de uma unificação enquanto pessoa definível. Dela trago pra vida o papel do indivíduo como agente transformador... Nela bebo memória, consciência, fato, paixão, ódio, temor... Me desarmo da visão de atos meramente conscientes, deliberações racionais, rupturas rotineiras, convencionalismos preestabelecidos e trago para o meu agir a mutação da cotidianidade, a valorização de amigos, de família, de desejo, de loucura, de cultura, de saber, de conviver, de desfazer e refazer. Assim como a vida e a História, eu sou um incessante andar à beira de uma falésia: posso ser temível, ser seguro, trazer a beleza e o perigo, ter dias de acolhida e noites de repulsa, falar aos quatro ventos e me calar num choro de memória... Ou mesmo buscar meu ser numa poética de Vinícius e indicar que: “De manhã escureço, de dia tardo, à tarde anoiteço, de noite ardo. A oeste a morte, contra quem vivo. Do sul cativo, oeste é o meu norte. Outros que contem passo por passo. Eu morro ontem, nasço amanhã, ando onde há espaço. Meu tempo é quando...â€

colaborações recentes

Finda banco
20/4/2011 11:57 · 2

+

Ãs banco
7/4/2011 14:55 · 2

+

Um escritor universal com sotaque campeiro overblog
26/10/2008 17:21 · 108

João: Qual não foi o seu grande espanto, quando chegado perto, viu na boca do formigueiro o negrinho de pé, com a pele lisa, perfeita, sacudindo de si as formigas que o cobriam ainda!...o negrinho, de pé, e ali ao lado, o cavalo baio e ali junto, a tropilha dos trinta tordilhos...e fazendo-lhe frente, de guarda ao mesquinho, o estancieiro viu a madrinha dos que não a têm,... +

Cidade Escrava overblog
24/10/2008 12:25 · 162

Eva Xavier: Óóóóh! Um menino! Eu sabia que ia ser menino! Deixa eu ver, "vâmo", me deixa pegar ele! Olha que lindo o meu rebento! Amanhã mesmo vou ao terreiro levar o Omolukum e o Abebé para agradecer a Oxum. Ó meu pequeno! Que o Orixá-mãe te guie livre agora pela vida!

O povoamento do Rio Grande do Sul se fez de forma tardia em relação a outras regiões do Brasil.... +

A (des) graça de um poeta overblog
20/10/2008 02:06 · 255

Rodolpho: Há muito tempo que eu não via um temporal tão forte assim! Acho que a última vez foi no dia da morte do poeta Lobo da Costa. Lembro-me como se fosse hoje! Eu estava saindo da Bibliotheca Pública Pelotense, quando se deu aquele tremendo alarido...Era um tipo popular que entrava aos berros no prédio, chamando pelo Bibliotecário, o Sr. Francisco de Paula Pires.

João:... +
+listar todas

filtro por estado

busca por tag

revista overmundo

Você conhece a Revista Overmundo? Baixe já no seu iPad ou em formato PDF -- é grátis!

+conheça agora

overmixter

feed

No Overmixter você encontra samples, vocais e remixes em licenças livres. Confira os mais votados, ou envie seu próprio remix!

+conheça o overmixter

 

Creative Commons

alguns direitos reservados