Domingo à tarde. Clássico entre Santos e São Paulo na capital. Calor com pancadas de chuva em Sorocaba. Sem chances de ficar em casa mesmo que seja para ver o jogo do seu time (o meu Santos, no caso). Como a balada se estendeu um pouco na noite anterior, acordei tarde, com fome, sede de mais uma e vontade de ver gente. Fui ao Salomé, como já havia feito num Santos e Palmeiras.
O bar, que tem uns três aparelhos de TV espalhados pelo ambiente sintonizados, inclusive, em jogos diferentes, reúne fãs (não necessariamente fanáticos!) da pelota, mas não se resume a isso, claro.
Tanto que atrai muitas mulheres (em turmas proporcionais às dos marmanjos). Ou seja, o lugar também serve à azaração, já que o número de solteiros é visivelmente maior que o de casais. Em geral, turmas que beiram ou têm pouco mais que trinta anos.
O som ambiente, em geral, é alto, com música eletrônica e rock, principalmente, o que dá um clima mais agitado ainda ao local. Nos dias em que não há futebol (a maioria deles, aliás), os aparelhos de TV transmitem videoclipes e shows desses estilos em DVD.
Quando a fome ataca, há opções diversificadas. A tábua de picanha ou a de filé mignon com cheddar são ótimas e substituem uma refeição completa. Bem servidas, fazem a alegria de duas pessoas ou três (que comam sem muita gula, claro).
Um dos diferenciais, entretanto, é a mesa de frios self service para quem prefere ir mais leve. O cara se levanta, pega um pratinho e escolhe queijos, salame, tomate seco, azeitona etc. e paga por quilo. O lanche recomendado pela casa é o churrasquinho.
Tem ainda o “clube do uísque”, o “clube da vodka” e o "clube da cachaça", em que o cliente tem a garrafa dele reservada ali para tomar quando quiser. Aliás, são mais de cem marcas de cachaça, especialmente, vindas de Minas Gerais.
Sextas e sábados à noite, o lugar vive cheio, com algumas mesas na calçada, além das outras trinta e cinco espalhadas pelos três ambientes internos “rústicos”, de paredes de tijolo à vista, com muuuuitas garrafas de pinga nas altas prateleiras ao longo delas.
A balada começa cedo (happy hour) e vai até a hora que os sinos tocam literalmente, lá pela 1h. É que antes de fechar, os garçons tocam sinos para avisar que vai sair a última rodada, para conforto (ou desespero) dos últimos clientes.
Ah, para quem consegue se concentrar mesmo com barulho e não larga a internet, o bar tem rede wireless disponível. Ou seja, dá até para trabalhar. É só levar o notebook e navegar à vontade em qualquer mesa. De repente, rola até uma paquera com a pessoa na outra mesa via MSN.
Para comentar é preciso estar logado no site. Faa primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
Voc conhece a Revista Overmundo? Baixe j no seu iPad ou em formato PDF -- grtis!
+conhea agora
No Overmixter voc encontra samples, vocais e remixes em licenas livres. Confira os mais votados, ou envie seu prprio remix!